sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Veja como o forró se transformou em um negócio lucrativo

O forró de hoje tem sanfona, triângulo, zabumba e muito mais. No palco, uma parafernalha de equipamentos, luzes, efeitos e uma equipe afinada. “É algo em torno de umas 40 pessoas. Além dos empregos diretos, a banda gera uma série de empregos indiretos e vai gerando esse mercado”, garante Sávio Maia, produtor da banda Aviões do Forró.

Só no Ceará, o mercado do forró emprega 2.500 pessoas. Estilistas, músicos, produtores, dançarinos, engenheiros e técnicos de som. Em todo o Nordeste, as bandas do chamado forró eletrônico se multiplicam. O cachê das bandas maiores chegam a 100 mil reais.

Na porta do camarim improvisado há uma fila de fãs e quando eles sobem ao palco o público enlouquece.

É só falar em forró e todo mundo pensa logo em dançar. Tão importante quanto o ritmo, são as letras. No forró, normalmente, elas tem frases com duplo sentido, podem ser provocativas ou bem humoradas. Quando a letra é considerada boa, cai logo na boca do povo.

Dorgival Dantas é cantor, sanfoneiro e compositor. As músicas dele são gravadas pelas principais bandas de forró. Uma coleção de sucessos. “Duas coisas muito importantes em qualquer canção é o solo e o refrão”.
A receita é antiga. Com a sanfona, Luiz Gonzaga espalhou o forró até pelo exterior.
                  

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