De olho nos festejos juninos, a banda Chiclete com Banana anunciou na noite da última quinta-feira (27) que vai gravar um DVD somente com músicas de Luiz Gonzaga, depois do Carnaval, em Serra Talhada, terra natal do famoso cangaceiro brasileiro, Virgulino Ferreira da Silva, o Lampião.
“Nos últimos anos, em cima do trio ou em nossos shows, temos feito algumas experiências com a música de Luiz Gonzaga. Agora, chegou a vez de homenagearmos esta figura singular e tão marcante da música brasileira”, disse o vocalista Bell Marques, líder do grupo. “A filha dele participará e queremos também muitos artistas na gravação”, acrescentou o cantor.
O repertório do DVD ainda não foi escolhido, mas os integrantes da banda não abrem mão de alguns clássicos gravados pelo cantor pernambucano, entre os quais “Asa Branca”, “Meu Pé de Serra”, “Juazeiro” e “Paraíba”. Bell Marques disse ainda que, além do trabalho em homenagem a Luiz Gonzaga, a banda pretende gravar outro DVD este ano. “Queremos incluir somente músicas da banda. Nossa ideia é fazer a gravação durante uma turnê pela Europa, um pouco em cada país”.
Novas músicas
À espera do Festival de Verão e do Carnaval, Bell Marques participou nesta quinta-feira (27) de um happy hour para apresentar oficialmente as duas músicas de trabalho do Chiclete com Banana: “Meu Coração Voou” e “Chorarei Amor”. “São músicas fortes, dançantes, baseadas na mistura dos tambores, que têm pegada forte e ritmo quente”, disse Bell.
Com uma média de 130 shows por ano, os integrantes da banda (Bell, Wado, Deny, Walter, Lelo e Walmar) confirmaram sua participação em uma das mais tradicionais festas do calendário popular do Estado, no próximo dia 2, quando milhares de baianos e turistas reverenciam Iemanjá, a “rainha das águas”. “Iemanjá também é chicleteira”, brincou o cantor. A exemplo do ano passado, Chiclete com Banana vai desfilar no Carnaval com três blocos: Camaleão, Nana Banana e Voa Voa.
Bell Marques acrescentou que estuda a possibilidade de criar um grupo de teatro para fazer “intervenções” durante a apresentação do grupo. “O que passa pela minha cabeça agora é um projeto para ser feito dentro de um teatro mesmo, com um número limitado de pessoas, ao contrário de nossos shows, que são sempre para grandes multidões”.